sábado, 23 de agosto de 2014

Uma simples semente

Já faz algum tempo...

Quando propus que meus alunos desenvolvessem um trabalho no qual tinham que cultivar sementes de feijão, muitos me perguntaram: 
"Para que essa bobeira?"
Bom, a gente diz mil e uma coisas para convencê-los de que essa prática é importante. 
Mas, posso ser sincera? 
Eu sempre quis cultivar um feijão no algodão e depois vê-lo crescer e entender o que estava acontecendo em cada fase da germinação desses vegetais tão interessantes, e sobretudo compreender em termos práticos a importância da água, do sol e do solo para o desenvolvimento eficaz dos mesmos...
...nunca me deram essa oportunidade.
Tudo bem, você pode me dizer que eu poderia ter feito por conta própria, entretanto, na minha tenra idade, eu não tive o incentivo para tal iniciativa.
Muitas vezes, quando proponho um trabalho, percebo que muitos alunos fazem aquela cara de "essa professora é maluca!"
Porém sei que sempre tem aqueles que vão aprender algo, que vão atingir o objetivo do projeto e vão levar para suas vidas uma simples experiência de grande significado.
Não contamos com muitos recursos na escola, mas eu tenho certeza que para muitos é melhor tirar conclusões sobre a germinação de uma semente de feijão do que ficar copiando textos longos e puramente teóricos, dos quais não vão se lembrar de mais nenhuma vírgula no instante seguinte.
Postei aqui três fotos referentes à essa prática...

Esse é o pé de feijão da Tatiele Lemos

Aqui a Tatiele e seu feijão! 


 O Rafael Nolasco cultivou mais de uma semente!



Tenho guardados os melhores relatórios referentes ao cultivo das sementes de feijão. Infelizmente, muitos alunos acharam que eu pediria para fazerem o relatório em casa e eles poderiam copiar tudo da internet, mas o relatório foi produzido em sala e quem não cultivou a humilde semente, não tinha conhecimento para fazer um relatório.
Com certeza, para muitos valeu a pena!
Para outros, foi um arrependimento não ter feito!
E muitos, perderam uma oportunidade de conhecimento!
Levar conhecimento, esse é meu intuito sempre!
Francielle Pajola

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Morar sozinho: quando o muito vira pouco

Para quem quiser ler...

Hoje estou com vontade de falar sobre algo que não tem muito a ver com a biologia... Sei lá! Só uma reflexão minha, que quero compartilhar e, ninguém precisa concordar. Então, vamos lá, o assunto é: morar sozinho!
Eu já morei sozinha! Foram dois anos e meio de experiência. Eu afirmo com toda convicção que foi uma experiência muito boa, afinal eu podia fazer tantas coisas legais, tipo tomar banho com a porta aberta e melhor, a hora que quiser e por quanto tempo quiser. Aliás, eu também gostava de .... bom, digamos que eu me enquadro nas colocações deste gráfico:


Eu sou um tipo de pessoa que detesto que mexam nas minhas coisas, tanto é que nem ligo muito pelo fato de não ter irmãs, afinal meus irmãos não costumam fuçar meu quarto e, quando fui morar sozinha ficou bem melhor, porque não tinha exatamente ninguém para mudar as coisas do lugar. Eu sou meio esquisita, do tipo que se tirarem um garfo do lugar eu não acho mais nada na casa. Sempre digo que cada pessoa tem sua bagunça própria.

Naquela época minha vida se resumia em acordar 7hs15min, tomar um banho de 12min e estar na faculdade 7hs30min... Mentira, eu acordava 6hs30min. Mas, minha rotina era cansativa, porque eu sempre fui muito dedicada nos meus estudos, então eu gastava muitas horas me organizando, estudando, lendo e a toa no antigo MSN conversando com a galera. Tipo assim, meu computador ficava ligado 25hs por dia, e eu só estava com status de "ocupada" quando estava na faculdade.

O bom disso tudo? Não tinha ninguém para mandar desligar computador, tomar banho, mexer nas suas coisas e blábláblá... Mas, também não tinha ninguém para lavar a louça, limpar a casa ou preparar as refeições - acho que foi por isso que fiquei com anemia.
Só que naquela época, embora eu não tivesse ninguém para realizar os serviços domésticos, eu tinha alguém para pagar todas as minhas contas e fazer toda a despesa da minha casa. Tinha dias que eu chegava em casa e encontrava uma grande bagunça e o chão da casa todo sujo - não enxergavam o tapete que eu colocava na porta - mas, em compensação a geladeira e a mesa estavam fartas de mantimentos e produtos de limpeza e higiene. 

A bolsa que eu ganhava na faculdade ficava quase toda na minha conta, tanto é que tive dinheiro suficiente para pagar metade da minha cirurgia de correção de miopia - o restante foi patrocinada por meus pais.
Mas, hoje, quando penso em morar sozinha, não sei teria coragem. Não com o salário que eu ganho. Assim, eu acho que conseguiria me policiar, administrar o meu "grande minúsculo" salário e ter uma vida mais ou menos. Digo isso porque tenho consciência dos gastos advindos na vida de quem mora sozinho.
As vezes, você está morando com seus pais, que pagam água, energia, as vezes até sua conta de telefone celular, tem internet de graça, comida na hora certa, roupas sempre limpas e passadas, e mesmo que sua mãe não cozinhe ou lave para você, ainda tem fogão, panelas e mantimentos para serem preparados, bem como detergente em pó, amaciante e máquina de lavar ou "tanquinho" para você lavar suas roupas. Enfim, sua grana sobra toda.
Então, você acha que está podendo porque ganha um bom salário, tão bom que você pode emprestar sem cobrar juros ou sem expectativas de receber - nem tanto! Mas, quando se coloca na ponta da caneta, as coisas mudam de cena.
É óbvio que você pode muito bem ir morar sozinho, passar uma vida de cão e conseguir sua independência, e conseguir caminhar com suas próprias pernas e blábláblá... Mas, se todos conseguissem administrar seu dinheiro, reduzindo nas compras supérfluas, fazendo uns regimes forçados, enfim, talvez desse certo, sem que fosse preciso passar dificuldades.
Mas, tem muita gente que não pensa antes nos obstáculos e dificuldades, só se lembra da privacidade total, das festas que poderão acontecer na sua casa e na mordomia de fazer o que quiser, hora que quiser, quando quiser e com quem quiser. 
É aqui, que aquele salário que parecia enorme fica mais pequeno que grão de mostarda partido em quatro partes. Nossa, essa foi profunda!

Podem falar o que quiser, sou do tipo familiar mesmo. Porque eu tenho os melhores pais e irmãos, e cunhadas e sobrinha do mundo. E, embora eu já tenha pensado nessa ideia de morar sozinha, eu sempre me lembro que, eu não estou precisando disso por enquanto, que minha família é única e que se eu ficar doente, minha mãe vai cuidar de mim!

Bom, "só penso"!
Se você teve paciência de ler até aqui...
...poste um comentário referente à sua concepção!
Francielle Pajola









terça-feira, 5 de agosto de 2014

Eletricamente dependentes!

Acabaram-se as férias...
Então, bem vindos à vida de estudante!


Lembro-me que após as férias os professores sempre chegavam na sala e perguntavam sobre nossas férias. Nossa primeira atividade sempre era redigir um texto contanto o que tínhamos feito nos dias de folga da escola. Isso não faz muito tempo, mas eu me recordo que durante o mês de férias eu sequer cruzava com meus professores ou colegas na rua. Então, voltávamos todos ansiosos para relatar nossas férias, e sabíamos que tudo seria novidade.
 Mas, hoje em dia não é assim! Qualquer coisa que você conte, todo mundo já sabe! (E nem adianta dizer que é porque mora numa cidade pequena!)
Assim, mesmo que passemos consideráveis dias longe uns dos outros, não tenho motivos para iniciar o semestre perguntando sobre as férias de meus alunos.
Primeiro porque não sou muito de perguntar coisas que não estejam relacionados com o conteúdo - por isso, no ano passado pedi que os alunos fizessem um relato contanto o que tinha acontecido nas férias que tinha relação com a minha disciplina.
E, segundo, porque as redes sociais são tremendas fofoqueiras e, por fim, caso eu queira eu posso ficar sabendo de muitas coisas por lá.
Eu sempre digo que as redes sociais são os diários da atualidade. Mas, não quero falar sobre o que dizem ou o que não dizem nas redes sociais, porque isso pouco me importa.
Quero falar de algo relacionado às redes sociais propriamente ditas. Por que as redes sociais existem? Ah! Para facilitar a comunicação com pessoas de todo o planeta, para se fazer novos amigos, estar sempre em contato com quem se queira ter contato e blábláblá...
Só que,
as redes sociais só existem porque existe Internet,
a Internet só existe porque tem-se computadores,
os computadores só funcionam se tiver energia...
E, é isso! ENERGIA!

Se nesse momento acabasse a energia eu iria continuar redigindo meu post normalmente porque estou usando notebook e a bateria está carregada. Mas, não seria possível salvar nada aqui no blog, porque não teria energia. É óbvio que eu usaria minha inteligência e copiaria o texto daqui para um editor de texto que não precise de internet para funcionar.

Porém,  a bateria do notebook duraria apenas algumas horas, e para muitos nem teria graça, porque não iria ter como se conectar com ninguém mesmo.
Enfim, o que você faria se a energia acabasse nesse momento? Eu iria dormir, porque agora já é tarde e estou cansada!
Mas, e se a energia não tivesse "voltado" quando acordássemos ao amanhecer? Eu iria normalmente trabalhar.
Porém, como faço muito uso de mídias nas minhas aulas, eu teria que optar pelo "plano B".
Mas, vamos continuar nossos raciocínio... 11hs da manhã e nada de energia.
Sem internet,
Sem sinal de celular, 
Sem telefone fixo...
Mais horas vão passando...
Sem possibilidades de pagar as contas no banco,
Sem possibilidade de tomar um banho quente, 
Todos os produtos das geladeiras e freezeres derretendo, 
Sem televisão, 
Sem rádio, 
Sem Whatsapp, 
Sem Facebook, 
Sem Twitter, 
Sem Instagram, 
Sem microondas, enfim...

Estou me recordando de um dia em que meu celular ficou o dia todo mostrando aquela terrível frase "Apenas chamadas de emergência". Na boa, fiquei doidinha! Mas hoje, eu penso diferente, porque um dia eu percebi que os momentos mais lindos que eu passei com meus irmãos na infância, foi justamente sem ENERGIA elétrica.
Sinceramente, que graça tinha ficar assistindo qualquer coisa na TV, todo mundo lá juntinho, sem trocar sequer uma palavrinha? Ah! Sem energia era outra história... nem vou detalhar, senão vou escrever um livro ao invés de um texto!
Porém, hoje eu quero deixar duas perguntas para você, caro leitor:

"O que você faria se acabasse a energia?"
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Você é eletricamente dependente ou as "luzes" podem apagar sem prejuízos?




Já que tem energia, participe desta reflexão...
Deixe seu comentário...
Francielle Pajola




sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Concurso Logomarca da II Mostra Científica do Colégio Estadual "Major Emídio"

Boa noite, galera!

Estamos voltando à nossa rotina, afinal, não tem como reiniciar as férias. Mas, é sempre bom adquirir conhecimento e, como eu sempre digo, vocês ainda vão descobrir o quanto é importante participar ativamente do cotidiano escolar - só espero que vocês não descubram isso muito tarde.

E, como boas vindas ao novo semestre, convidamos todos os alunos do Colégio Estadual "Major Emídio" para participar do Concurso Logomarca da II Mostra Científica do CEME. Basta "bolar" um desenho criativo e original que represente o tema "Segurança Alimentar e Nutrição", tal desenho irá compor todos os materiais de divulgação do evento. O grupo ou aluno que vencer o concurso receberá um prêmio que será divulgado em breve. As inscrições serão realizadas com as coordenadoras de turno entre as 7hs do dia 04 de agosto até as 22hs do dia 20 de agosto.
Para mais detalhes, clique aqui.

Contamos com a participação de todos;
Mostrem seus talentos,
E, nos ajudem a divulgar este edital.
Francielle Pajola