segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Aids, até quando?

Boa tarde, caros leitores!
Estou aproveitando o recesso para estudar um pouco, porém, resolvi fazer uma pausa para comentar uma matéria que acabo de analisar!
Bom, como induz o título, o assunto é a Aids - Síndrome da Imunodeficiência Humana.
Para quem não sabe, esta doença é conhecida pela atuação do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) nos glóbulos brancos - Linfócitos - células que garantem a defesa do nosso organismo.
Por este motivo, o indivíduo fica com baixa imunidade, susceptível a contração de qualquer infecção, que por mais simples que seja, pode evoluir para o óbito.
Para quem acompanha as programações da Rede Globo de Televisão, deve ter visto - não sei se já foi ao ar, porque não assisto, só leio - que a personagem por nome Inaiá - não sei qual atriz interpreta - começará apresentar sintomas constantes, dificuldades para se livrar de infecções e diante de tantos fatos, será diagnosticada com a doença.
Mas, melhor do que a novela - me desculpem, mas eu não sei que abordagem o autor dará ao assunto - indico o filme "E a vida continua"... Clique aqui para assistir
Esse filme relata a disseminação do vírus da Aids na década de 80 e a luta constante de um médico para conseguir verbas para pesquisar a causa da doença que assustou o mundo na época em questão.
Além dos grandes entraves mostrados no filme, uma parte interessante, ou devo dizer intrigante, é o fato do governo não querer ajudar financeiramente nas pesquisas simplesmente por preconceito.
Assistindo o filme você, caro leitor, verá que essa doença começou a disseminar primordialmente nos homens que mantinham relação sexual com outros homens e, em uma sociedade norte-americana extremamente preconceituosa da época, nada era feito para ajudar nas pesquisas.
Um outro ponto destacado no filme, diz respeito à preocupação do médico Dr. Don Francis com relação a disseminação da doença.
Sendo uma doença tão preocupante, temia-se sua disseminação incontrolável e, como previsto, foi o que aconteceu, tornando uma epidemia mundial.
Lembrando que essa doença se dá pelo contato físico, principalmente com a participação de sangue, sabe-se que a doença é passada de mãe para filho na gestação, transfusão sanguínea, utilização de perfuro-cortantes sem a esterilização e nas relações sexuais, principalmente pela prática do sexo anal.
Mas, quando se pensa na questão da transmissão pelo sexo, tem-se a possibilidade de utilizar preservativos para evitar o contato direto, entretanto, a galera só lembra do preservativo quando pensa na possível gravidez.
Vale ressaltar que, em alguns países, as mulheres são utilizadas como objetivos sexuais, sendo submetidas a processos ditos cirúrgicas para retirar as partes que proporcionam prazer, servindo unicamente para o prazer de seus homens e para ter filhos, quantos Deus der! Por este motivo, não podem exigir de seus parceiros a utilização de preservativos, logo, nesses locais do planeta o vírus se dissemina assustadoramente.
Enfim, a notícia que acabo de ler mostra que a Aids está se tornando uma doença marginalizada, alocada na população que recebe nos atenção, constituída por profissionais do sexo, homossexuais e usuários de droga.
A grande problemática em questão é que, por serem discriminados, estes indivíduos acabam sendo deixados de lado, as verbas para as pesquisas destinadas à cura da doença vão sendo cortadas, protagonizando a história já vivida na década de 1980 e 1990.
Assim, será a Aids uma doença imbatível por causa da discriminação inconsciente dos leigos?
Justo, agora que as pesquisas estão a todo vapor, que os cientistas estão esperançosos com novos métodos para deter o vírus e conter a proliferação da doença em pessoas já infectadas, e que o número de infecção e de contaminação caíram?
Acho incrível a capacidade que o Homem tem de buscar doenças. Digo buscar doenças porque toda doença é consequência da atividade do Homem. Inclusive a Aids que como aponta alguns cientistas, provavelmente foi contraída de macacos durante as caçadas.
Então, uns vão procurar o que não perderam e outros buscam a cura de algo que foi achado sem ter sido perdido, e outros ainda ficam colocando os pés para atrapalhar quem quer consertar os erros.

Nossa, essa última frase foi bem filosófica!
E você, o que acha dessa questão?
Você acha correto a posição dos governantes?
O que você sugeriria?
Abraços,
Francielle Pajola



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