quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Medicina, todo sonho é possível!

Olá pessoal,
É com muita satisfação que publico este texto... 
Esperei meses para que esse relato fosse escrito, mas sabe como é a vida de universitário, ainda mais de acadêmicos dos cursos de Medicina...
O relata abaixo é de uma pessoa que admiro muito e com o qual tive o prazer de viver alguns capítulos da minha existência. Oximando (chamo ele de Ox para economizar mas, geral conhece ele como Júnior, ou Oximando mesmo), esse é o cara...

(Dayane, Ox e Eu - UTFPR - Ponta Grossa - Paraná)

(Eu, Dayane, Raphael e Ox - Feira das Profissões - Catalão)

Meu blablablá termina aqui! O restante o Ox que teceu... Se deliciem com esse texto maravilhoso!

QUANDO EU PASSEI PRA MEDICINA E UM POUCO ANTES... 
           
 Eu nem sempre quis ser médico. Quando criança não me fantasiava de um, nem ganhei presentinhos que caracterizam a profissão. A memória mais antiga que tenho quanto à minha futura profissão era a de ser professor. Ah! O conhecimento sempre me envolveu e me interessou, então o ambiente escolar me fascinava. E você, leitor, que leu este texto até aqui vais se perguntar: o que isso tem a ver com a trajetória do cara em ser médico? Eu te respondo: tudo!
            O fator decisivo que me inspirou a escolher a profissão de ser médico foi justamento o desejo por saber mais, em aprender mais sobre o corpo, além daquilo que a Biologia já havia me mostrado. Sim, porque antes de chegar aqui eu fiz Licenciatura em Ciências Biológicas. Primeiro porque, como disse, queria ser professor; segundo porque amava estudar e o pré-requisito para ser médico é este, gostar de estudar; e terceiro porque meus pais não tinham dinheiro pra bancar um cursinho especializado nesses pavorosos (pra não dizer desumanos) vestibulares e precisava de uma profissão para isto. Até agora transcorreu tudo bem. Me formei, passei em um concurso público, consegui trabalho onde podia conciliar serviço e estudos que me preparassem para os vestibulares e ENEM (e foram muitos, mas muitos mesmo).
            Meu pai me disse uma vez lá no ensino médio pra eu ser médico. Mas nem liguei. Não era o que eu queria na época. Foi no meio da graduação em Biologia que me veio o “bum!” de fazer Medicina.  
            Mas veja bem... Até agora mencionei o fato que me inspirou. O mais importante vem agora, o que motivou.
            Vão me achar egoísta pelo o que vou dizer, mas poucas pessoas vão passar pelo o que eu passei ou vão sentir o que eu senti. Explico. Não que eu seja melhor que ninguém, mas porque foram quatro longínquos anos de luta que resultaram numa felicidade astronômica que senti quando meus pais me abraçaram quando passei. É ímpar. Me arrepio e choro toda vez que lembro. Fez tudo valer a pena. Foi por eles, minha família, que entrei nessa, que continuei, que errei, que persisti, que fui chamado de louco e obcecado. Imaginem só: o que uma família de trabalhadores rurais e braçais, que queimam a cara no sol todos os dias espera de um rapaz que quer ser médico? Esperam tudo. Depositam toda a esperança em você. Eu seria o pior dos covardes se desistisse.
            Sempre que ia pra Goiânia ou Brasília ou Minas Gerais ou São Paulo prestar vestibular ou ali mesmo em Catalão fazer o ENEM eles, minha família, meus parentes, me ligavam ou mandavam mensagens que diziam que era pra eu ir com Deus, que Ele ia me guiar, me iluminar, que faria uma boa prova e que no final tudo ia dar certo. Ah! Essa fé numa promessa de Deus pra minha vida acabou virando uma promessa na vida deles também. Entendem agora?!
            Foi assim que o filho de uma mãe empregada doméstica, de um pai que trabalha numa fábrica de tijolos, sobrinho de Marias, Joãos, Josés que sempre trabalhavam lapidando a terra em plantações e ordenhando gado virou médico. Um sonho tão meu e tão nosso, tão grande que mudou a história de uma geração de uma família inteira. Resumindo é isso. A fé, a família, o desejo em poder ajudar a sociedade com meu aprendizado, com meus estudos, me motivaram e me inspiraram até aqui. E continua, porque uma vez que se está lá dentro de uma universidade Federal fazendo Medicina você descobre que vestibular e ENEM é fichinha comparado com os próximos seis anos.
            Espero que esta história sirva, não de exemplo porque não o sou pra ninguém, mas de apoio, de coragem, de determinação naquilo que vocês almejam na vida. Seja fazer Medicina ou Direito ou Engenharia ou um curso técnico ou não seguir com estudos ou montar um negócio. Mas tenham coragem, fé e ousadia pra dizer que conseguem. A hora é agora galera. Agarrem as oportunidades como se fossem a última (o que não vai ser porque aprendi que quando a gente quer algo de verdade, a gente sempre encontra um meio de que esta tal oportunidade retorne). E, não se ajuda muito (à mim sim), mas quando o desânimo batia pra estudar eu ouvia uma música chamada “Clube da Esquina II” do Milton Nascimento, mas quem canta é o Flávio Venturini onde tem duas estrofes que ajudavam muito: “Porque se chamava moço/ Também se chamava estrada/.../ Nem lembra se olhou pra trás/ Ao primeiro passo aço, aço, aço...” e “Porque se chamava homem/ Também se chamavam sonhos/ E sonhos não envelhecem”.

             Ah! Antes que me esqueça, se precisarem de uma forcinha, dicas, material pra estudos, entrem em contato comigo. Passo tudo. Ainda os tenho.
By Oximando Gonçalves Júnior


Amei o texto do Ox!
Espero que sirva de motivação para todos quantos lerem esse texto!
E que todos vocês sejam contaminados por este vírus da motivação, do entusiasmo, da força de vontade e principalmente da fé em Deus!
Francielle Pajola



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