sexta-feira, 3 de maio de 2013

Coevolução

A "coevolução" se trata de um processo evolutivo simultâneo no qual duas ou mais populações que interagem intimamente passam por adaptações onde cada uma delas age como uma força seletiva sobre a outra. Analisando alguns animais e plantas que desenvolveram interdependência, podemos notar nitidamente os processos coevolutivos. 
Pesquise exemplos de coevolução, leia, faça uma explanação e poste aqui, se possível anexe o link de referência para que todos possam ter acesso à fonte pesquisada.

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27 comentários:

  1. Um dos exemplo é entre os polinizadores e as plantas. Uma orquídea do gênero Ophrys mimetiza ( quer dizer se faz passar por) a fêmea de uma determinada espécie de vespa. Ou seja: a flor da orquídea fica ” com um jeitão” de fêmea da vespa. Os machos se sentem atraídos pela flor ( que exala o mesmo cheiro da fêmea) e vão lá acasalar. Assim, enganados pela flor, os machos se enchem de pólen e ao visitar outra flor da mesma espécie ( coitados, enganados também) fecundam a outra flor. Neste caso, a Flor evoluiu como a fêmea da vespa. A Flor mais parecida com a fêmea da vespa, em todos os sentidos, foram mais polinizadas, de reproduziram mais e passaram essa característica para a outra geração.
    para ver mais acesse o link : http://dicasdeciencias.com/2011/07/26/coevolucao/
    Por : Tatiele Lemos e Letícia Santos

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    1. Gostaria de compartilhar o que foi encontrado, mas se trata do mesmo exemplo citado pelas colegas Tatiele e Letícia.

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  2. É uma resposta evolutiva recíproca entre populações. Quando essas duas populações estão interagindo, com o passar do tempo elas vão evoluindo em resposta às características da outra que afetam o seu ajustamento evolutivo
    exemplo maravilhoso é a relação entre a Acácia e uma espécie de formiga. A formiga usa a planta como abrigo. A planta tem espinhos grande no qual a formiga constrói o seu abrigo. Em troca, a formiga mantém o solo limpo de outras sementes e defende a acácia de outros animais.
    Jonã e Evandro

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    1. Outro exemplo maravilhoso é a relação entre a Acácia e uma espécie de formiga. A formiga usa a planta como abrigo. A planta tem espinhos grande no qual a formiga constrói o seu abrigo. Em troca, a formiga mantém o solo limpo de outras sementes e defende a acácia de outros animais.
      Por : Lorrany Silva

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  3. São inúmeros os casos de coevolução entre espécies. No Reino Vegetal esse processo ocorre muitas vezes entre as plantas e seus polinizadores. Exemplo disso, foi encontrado nas florestas dos Andes um morcego da espécie Anoura fistulata, que possui uma língua com aproximadamente oito centímetros de comprimento, considerada a língua mais alongada entre indivíduos mamíferos até então conhecidos. Por conta disso é considerado por estudos o único polinizador de uma flor denominada cientificamente como Centropogon nigricans que possui forma de sino e apresenta seus grãos pólen na extremidade baixa de sua estrutura o que impossibilita que outras espécies de polinizadores desempenhem o papel de polinização. Nesse processo o morcego por apresentar a língua extremamente alongada em relação a outras espécies de polinizadores, e atraído pelo néctar adocicado que a planta possui consegue penetrar pela cavidade, recolher o néctar e polinizar a planta. Nesse exemplo vemos uma coevolução que apresenta uma relação de benefício mutuo onde a partir do morcego a planta consegue ser polinizada e perpetuar a espécie e o morcego consegue de forma vantajosa o néctar como alimento onde outros animais não conseguem captar.

    Link de referência: http://dinogeologico.blogspot.com.br/2006/12/exemplo-de-co-evoluo.html

    Paulo Henrique P. Costa Muniz

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    1. Muito bem Paulo Henrique! Ótimo exemplo compartilhaste conosco! Sucesso,

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  4. Na coevolução Rainha Vermelha, o nível de adaptação de uma espécie que está competindo com outra não muda, pois enquanto uma espécie investe em armamentos, a outra investe em defesa, mantendo sempre uma competição estável. Assim as espécies se mantém em equilíbrio Rainha Vermelha, sempre que possível evoluem para alcançar um melhoramento adaptativo.
    Essa hipótese Rainha Vermelha é devido à Rainha Vermelha em Alice Através do Espelho do livro de Lewis Carrol: "aqui, veja você, é preciso correr tanto quanto se consegue para ficar no mesmo lugar". Na coevolução Rainha Vermelha, as espécies sofrem pressão seletiva para que seja capaz de enfrentar as espécies competidoras, melhorando em uma taxa constante.

    Gabriela Cambrussi e Natália Oliveira

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    1. Olá Gabriela e Natália, vocês postaram um tipo de Coevolução e não um exemplo como foi solicitado! Caro queiram refazer, fiquem à vontade! Porém, não se esqueçam do limite de tempo!

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  5. A co-evolução é um processo biológico em que duas espécies exercem influência uma sobre a outra e evoluem juntas. Em 1862, Charles Darwin propôs que a evolução da profundidade das flores e do comprimento da língua dos insectos são determinados pela selecção natural, devido ao ganho mútuo com a interacção entre o animal e a planta.
    Uma orquídea em forma estrela de Madagáscar, a Angraecum sesquipedale, com uma flor com cerca de 30 centímetros, era uma indicação de que a co-evolução existia. Mas não se conhecia nenhum insecto com uma língua suficientemente grande para fazer a extração do néctar da orquídea. Darwin previu - corretamente - a existência de um insecto com essas características.
    Também têm sido encontrados bastantes exemplos de co-evolução entre aves e plantas (colibris e orquídeas), em que cada um dependente do outro para a alimentação e a polinização.
    Rafael Farias e Lucas Lopes 2° ano "A"

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    1. Rafael e Lucas, vocês poderiam ter falado mais sobre essa orquídea em forma de estrela de Madagáscar e sua relação com o inseto polinizador!!!

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    2. Completanto os meus colegar Rafael farias e Lucas,como a flor não oferecia um lugar de pouso paraos insetos,pareceu-lhes mais provavel que fosse um inseto esfingídeo.Darwin foi criticado,mas em 1903, a mariposa esfinge de moran acabou sendo descoberta,com sua probóscide que se encaixava no longo estigma da Orquidea.

      Recentemente,surgiu um novo misterio para os pesquisadores.trata-se de uma orquidea do mesmo genero, a angraecum longicalca,que tem um estigma de 40cm,indicando a existencia de outra mariposa com uma lingua ainda mais longa esperando a ser descoberta!!
      Por:João Lucas.

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  6. Um caso maravilhoso de coevolução é o caso das formigas fusca que se alimentam do líquido adocicado do órgão de Newcomer da larva da borboleta licenídea Glaucopsyche lygdamus.As lagartas fornecem alimento para as formigas e em troca as formigas oferecem proteção às lagartas contra parasitas,como as vespas braconídeas e moscas taquinídeas.Formam uma relação de mutualismo, onde ambas espécies se beneficiam.
    Luíza Lico

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    1. Interessante exemplo Luíza,
      Parabéns!

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    2. Gostaria de compartilhar o exemplo encontrado, mas, se trata do mesmo citado por Luiza Lico!

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    3. O exemplo a ser compartilhado se trata do mesmo já postado por Luiza!

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  7. Insetos e plantas estão intimamente associados. Alguns insetos são vitalmente importantes para muitas plantas, assistindo na sua reprodução, através da polinização, ou na sua dispersão espalhando suas sementes.
    Exemplo disso é o caso das formigas que se beneficiam de associações com mirmecófitas (plantas que se associam com formigas) que provêm abrigo para seus ninhos e recursos alimentícios facilmente disponíveis. O alimento vêm diretamente da planta em forma de corpos alimentícios ou nectários extraflorais, ou indiretamente via Homópteros que vivem dentro das domácias. As plantas se beneficiam da proteção dada pela formiga que defendendo seu território mantém a planta livre de herbívoros.
    Por: Jéssica F. Fernandes

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    1. Jéssica, você poderia ter falado mais, especificado alguma espécie!

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    2. Fracielle, são exemplos de formigas que se associam com plantas as: Crematogaster Brasiliensis e Allomerus Octoarticulatus que podem ser encontradas associadas à mirmecófita Cordia Nodosa em florestas ripárias sul-amazônicas. Essa composição de espécies de formigas é mais similar e encontrada na Amazônia Andina do que na Amazônia Central brasileira. A colonização por formigas parece ser determinante, pois diminuiu a herbivoria e, consequentemente, aumentou a probabilidade da Mirmecófita Cordia Nodosa a produzir frutos. Adicionalmente, mesmo não havendo diferença na herbivoria entre plantas colonizadas pelas diferentes espécies de formigas, a probabilidade de uma planta colonizada por formigas do gênero Allomerus produzir frutos é menor do que quando colonizadas pelas outras espécies de formigas. Pesquisas sugerem que a Formiga do genêro Allomerus pode estar castrando as plantas hospedeiras, agindo como parasita em toda a sua distribuição geográfica. Esse exemplo demonstra a dependência da Mirmecófita Cordia Nodosa pela colonização de formigas para sua reprodução.

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  8. O pássaro e a flor são um exemplo, pois o pássaro quando vai se alimentar do néctar da flor sem querer encostar nos seus grãos de pólen e quando passa em outra flor deixa nessa planta os grãos de polén da outra, ocorrendo então a reprodução das plantas, ou seja, o pássaro se alimenta e ajuda a planta a se reproduzir.

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  9. Coevolução parasito-hospedeiro pode ser observada no caso do mixomavírus que causa mixomatose nos coelhos australianos da espécie Oryctolagus cuniculus. O mixomavírus foi introduzido na Austrália e era transmitido de coelho para coelho através de mosquitos. Possui alta virulência e matou 100% dos hospedeiros infectados. Porém, a taxa de mortalidade dos coelhos diminuiu devido a diminiução da virulência de mixomavírus e ao aumento da resistência dos coelhos, mostrando a evolução tanto na virulência do vírus quanto na resistência do hospedeiro. A seleção natural geralmente favorecerá a diminuição da virulência do parasita, pois o parasita precisa do hospedeiro vivo para sobreviver. O aumento da virulência do parasita será favorecido pela seleção natural quando hospedeiro for infectado por parasitas não relacionados que competirão entre si pelo hospedeiro.

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  10. A Coevolução é associada a influência evolucionária mútua entre duas espécies que apresentam dependência entre si, de forma que uma espécie exerce pressão seletiva sobre a outra.

    Cada espécie do par co-evoluido é um importante componente do ambiente do outro, e em função disso, as mudanças em um selecionam respostas adaptativas no outro, e vice-versa.

    A coevolução é um processo biológico em que duas espécies exercem influência uma sobre a outra e evoluem juntas.
    Interações recíprocas durante o tempo de evolução entre insetos fitófagos e suas respectivas fontes de alimentação vegetal, ou insetos polinizadores e as plantas por eles polinizadas, têm sido descritas como coevolução.

    Termo definido por Ehrlich and Raven em 1964 a partir de um estudo de borboletas e suas plantas hospedeiras.
    Danielle Pires, Aneliza Guimarães e Adrielle Santos.

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  11. A coevolução pode ser definida como a evolução simultânea de duas ou mais espécies que têm um relacionamento ecológico próximo. Através de pressões seletivas, a evolução de uma espécie torna-se parcialmente dependente da evolução da outra. É uma influência recíproca, onde as mudanças evolutivas de cada espécie influenciam as mudanças evolutivas da outra espécie.um exemplo é os insetos polinizados e angiospermas, a seleção natural favorece as relações que ocorrem com polinizadores especializados, ou seja, as relações em que o inseto é adaptado à sugar o néctar de uma determinada espécie e transportar o pólen para outra flor da mesma espécie. Neste caso, as plantas evoluem para serem visitadas por insetos com estruturas cada vez mais adaptadas à elas, para que a recompensa dos insetos seja maior, encontrando mais néctar, visto que apenas os insetos especializados o alcançarão.
    fernanda fernandes.

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  12. Nas florestas dos Andes, na América do Sul, há um morcego com uma língua muito grande. É a única espécie que consegue chegar ao néctar de uma flor muito funda, em forma de sino. A descoberta desta interessante relação evolutiva foi feita por Nathan Muchhala, estudante de doutoramento do Departamento de Biologia da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, e é publicada hoje na revista Nature.
    Este morcego do néctar, cujo nome científico é Anoura fistulata, tem uma língua que pode atingir oito centímetros, ou seja, uma vez e meia o comprimento do corpo. O estudo sugere que se trata do único polinizador de uma flor (em forma de sino extremamente alongada), designada cientificamente por Centropogon nigricans.
    A polinização é transferência dos grãos de pólen, elementos reprodutores masculinos, para uma estrutura reprodutiva feminina. E o néctar, um líquido rico em açúcar, é produzido pelas flores para atrair animais polinizadores.
    Bruno Alexandre 2° ano 'A'

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  13. Na coevolução entre insetos polinizados e angiospermas, a seleção natural favorece as relações que ocorrem com polinizadores especializados, ou seja, as relações em que o inseto é adaptado à sugar o néctar de uma determinada espécie e transportar o pólen para outra flor da mesma espécie. Neste caso, as plantas evoluem para serem visitadas por insetos com estruturas cada vez mais adaptadas à elas, para que a recompensa dos insetos seja maior, encontrando mais néctar, visto que apenas os insetos especializados o alcançarão. Com isso, esses insetos voltarão à procurar outras flores da mesma espécie, em busca da recompensa, beneficiando a planta com o transporte de pólen entre as flores da mesma espécie. A orquídea Angraecum sesquipedale é um exemplo de planta que guarda seu néctar em longos esporões de até 45 cm de comprimento e apenas as mariposas esfingídeas, que possuem a língua bem longa, são capazes de obter o seu néctar e polinizá-la.
    Kárita Kassiane 2º "B"

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  14. Coevolução Tipo "Escape e Irradiação.

    Resposta evolutiva recíproca entre as populações.
    Quando essas duas populações estão interagindo, com o passar do tempo elas vão evoluindo em resposta às características da outra que afetam seu ajustamento evolutivo. Os indivíduos podem atuar como forças seletivas sobre a evolução de plantas e animais que lhes servem de hospedeiros. Não há conflitos entre mutualistas, ambos se beneficiam da relação. O que não acontece entre os parasitas. Os hospedeiros serão beneficiados se desenvolverem uma resistência aos parasitas, e os parasitas se beneficiam se conseguirem burlar o sistema de defesa do hospedeiro e adquirir resistência, e isso leva os parasitas e patógenos a um alto grau de especialização, tornando a relação parasita/hospedeiro altamente precisa. Algumas espécies, por exemplo, podem apresentar um alto grau de variação genética. O vírus causador da gripe pode desenvolver uma cepa com um grau de virulência muito maior que a cepa que causou uma epidemia de gripe no ano passado. A coevolução entre plantas e seus parasitas e patógenos pode ser determinada geneticamente. Para cada gene, de resistência no hospedeiro existe um gene corresponde no invasor determinando a patogenicidade. Essas relações controladas gene a gene podem ser encontradas em vários sistemas naturais. As relações entre insetos e plantas, entre moluscos e plantas, ou; de um modo geral, entre herbívoros e plantas.
    Danielle Monteiro e Débora Bitencourth
    http://biologodobrasil.blogspot.com.br/2013/03/coevolucao-convergencia-evolutiva-e.html

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  15. Co-evolução é associada à influência evolucionária mútua entre
    duas espécies que apresentam dependências entre si, de forma que uma
    espécie exerce pressão seletiva sobre a outra.exemplo de coevolução é a microbiota intestinal de mamíferos, tão abordada recentemente, que é constituída de trilhões de microrganismos (Windsor, 1998; Gallo & Hooper, 2012). Estes estabelecem uma relação simbiótica para a sobrevivência de ambas espécies, tendo uma contribuição essencial para o metabolismo dos mamíferos na nutrição e proteção contra organismos patogênicos. A quebra dessa relação pode ocasionar diversas patologias, tais como bacteremia ou inflamação crônica.
    Elianda

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  16. A coevolução pode ser definida como a evolução simultânea de duas ou mais espécies que têm um relacionamento ecológico próximo. Através de pressões seletivas, a evolução de uma espécie torna-se parcialmente dependente da evolução da outra. Exemplo: formigas Formica fusca que se alimentam do líquido adocicado do órgão de Newcomer da larva da borboleta licenídea Glaucopsyche lygdamus. As lagartas fornecem alimento para as formigas e em troca as formigas oferecem proteção às lagartas contra parasitas, como as vespas braconídeas e moscas taquinídeas. Formam uma relação de mutualismo, onde ambas espécies se beneficiam. Várias evidências sugerem que a coadaptação entre as Formica fusca e Glaucopsyche ligdamus surgiu por coevolução, onde as mudanças adaptativas que aconteciam com os ancestrais destas espécies eram favorecidas pela seleção natural.
    Fernanda Cardoso

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